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2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 90(1): 22-27, jan-feb/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-703631

RESUMO

OBJECTIVES: To determine the rate of extrauterine growth restriction in very low birth weight infants and to evaluate the influence of perinatal variables, clinical practices, and neonatal morbidities on this outcome. METHODS: A longitudinal study was performed in four neonatal units in the city of Rio de Janeiro. 570 very low birth weight infants were analyzed. The study included perinatal variables, variables related to clinical practices, and incident morbidities in these preterm infants. Extrauterine growth restriction was defined using z-scores for weight or head circumference < -2 for cor-rected age. Statistical analysis was performed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) and R software. RESULTS: This study comprised 570 infants, of which 49% were males, and 33% were small for gestational age (SGA). The mean weight and head circumference at birth were 1,113 ± 267 g and 27 ± 2 cm, respectively. The mean z-scores of birth weight and weight at discharge were -0.96± 0.78 and -1.54 ± 0.75, respectively; for head circumference, the mean z-scores at birth and at discharge were -0.63 ± 1.18 and -0.45 ± 0.94, respectively. The rate of extrauterine growth restriction considering the weight was 26% (149/570) and considering the head circumference, 5% (29/570). SGA was the variable with the greatest impact on both growth restriction for weight (PR = 4.33) and for head circumference (PR = 2.11) in adjusted analyses. CONCLUSION: Extrauterine growth restriction was high in the population, especially for SGA newborns and those with neonatal morbidities .


OBJETIVOS: Determinar a frequência da restrição de crescimento extrauterino em recém-nascidos prétermos de muito baixo peso e avaliar o impacto de variáveis perinatais, práticas clínicas e morbidades neonatais nesta morbidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo longitudinal em 4 unidades neonatais do Rio de Janeiro. Foram analisados 570 recém-nascidos pré-termos de muito baixo peso. Foram incluídas no estudo variáveis perinatais, variáveis relacionadas às práticas clínicas e morbidades incidentes nestes recém-nascidos. A restrição de crescimento extrauterino foi definida pelos escores z de peso ou perímetro cefálico < -2 para idade corrigida. Na análise estatística foram utilizados o software SPSS e o software R. RESULTADOS: Foram analisados 570 recém-nascidos dos quais 49% eram do sexo masculino e 33% nasceram pequenos para idade gestacional. A média do peso e perímetro cefálico ao nascimento foi respectivamente 1113 ± 267 g e 27 ± 2 cm. As médias de escore z do peso ao nascimento e na alta foram respectivamente, -0,96 ± 0,78 e -1,54 ± 0,75 e as do perímetro cefálico foram -0,63± 1,18 e -0,45 ± 0,94. A frequência de restrição de crescimento extrauterino considerando o peso foi 26% do perímetro cefálico foi de 5%. Nascer pequeno para idade gestacional foi a variável de maior impacto na restrição de crescimento tanto para o peso (RP 4,33) quanto parao perímetro cefálico (RP 2,11) nas analises ajustadas. CONCLUSÃO: A restrição de crescimento extrauterino foi alta na população, especialmente para os recém-nascidos PIG e com morbidades neonatais. .


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Transtornos do Crescimento/epidemiologia , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional/crescimento & desenvolvimento , Recém-Nascido de muito Baixo Peso/crescimento & desenvolvimento , Peso Corporal/fisiologia , Brasil/epidemiologia , Cefalometria , Seguimentos , Idade Gestacional , Estudos Longitudinais , Morbidade
3.
Rev. paul. pediatr ; 29(3): 341-347, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601103

RESUMO

OBJETIVO:Avaliar a abordagem diagnóstica e terapêutica da toxoplasmose de gestantes que apresentaram IgM positiva para a doença e o acompanhamento de seus filhos em um hospital público no Rio de Janeiro, RJ. MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo de 2003 a 2006, realizado por meio da análise dos prontuários de 98 gestantes com sorologia IgM positiva para toxoplasmose e seus filhos (99 crianças). O seguimento das crianças com e sem infecção congênita foram analisados, assim como a apresentação clínica daquelas com infecção congênita e os testes diagnósticos utilizados para identificar a infecção pelo Toxoplasma gondii durante a gestação. RESULTADOS: O diagnóstico sorológico foi realizado em 76 pacientes no segundo e terceiro trimestre gestacional. Em 36 gestantes, a determinação dos níveis séricos de IgM foi o único teste diagnóstico realizado para infecção pelo toxoplasma. Em 49 gestantes, os índices de IgM, pela técnica ELFA, foram baixos. O teste de avidez de IgG foi realizado em 62 gestantes e somente 13 o realizaram no primeiro trimestre gestacional. O tratamento específico para toxoplasmose foi empregado em 93 gestantes. A taxa de transmissão vertical foi de 4 por cento. Manifestações clínicas de toxoplasmose congênita foram encontradas em todas as crianças infectadas. Todas as crianças não infectadas apresentaram declínio de IgG específica para toxoplasmose ao longo do acompanhamento ambulatorial; a idade média de IgG comprovadamente negativa nessas crianças foi de 5,4 meses. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que uma sorologia positiva para IgM, como um único marcador sorológico para detectar infecção recente, tem um valor limitado.


OBJECTIVE: To analyze the diagnostic and therapeutic approach of pregnant women with positive IgM test for toxoplasmosis and the follow-up of their children in a public hospital of Rio de Janeiro, Brazil. METHODS: This cross-sectional retrospective study from 2003 to 2006 enrolled 98 pregnant women with positive IgM test for toxoplasmosis and 99 children. The follow-up of the children with or without congenital infection was reviewed, as well as the clinical presentation of those with congenital infection and the laboratory tests used to diagnose the infection by Toxoplasma gondii during pregnancy. RESULTS: Toxoplasmosis was diagnosed in the second and third trimesters of pregnancy in 76 patients. In 36 pregnant women, determination of the serum levels of IgM was the only laboratory method used to diagnose the infection. Low IgM levels analyzed by ELFA were detected in 49 pregnant women. IgG avidity test was performed in 62 patients and in 13 percent of them the exam was carried out during the first trimester of pregnancy. Specific treatment for toxoplasmosis was applied in 93 women. Vertical transmission rate was 4 percent. Clinical manifestation of congenital toxoplasmosis was found in all infected children. All non-infected children showed a decrease in IgG serum levels for toxoplasmosis during the follow-up. The mean age for negativation of IgG serum levels in these children was 5.4 months. CONCLUSIONS: Our results suggest that the use of a positive IgM test to toxoplasmosis as the only antibody marker to detect recent infection has a limited value.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Diagnóstico Pré-Natal , Toxoplasmose Congênita/diagnóstico , Toxoplasmose Congênita/tratamento farmacológico , Estudos Transversais
4.
Radiol. bras ; 43(6): 375-378, nov.-dez. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-571676

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar a confiabilidade da análise visual qualitativa dos achados de imagem de ressonância magnética (RM) em recém-nascidos prematuros extremos. MATERIAIS E MÉTODOS: Uma coorte de 45 recém-nascidos de idade gestacional de 30 semanas ou menos foram inseridos neste estudo. Dois neurorradiologistas, cegos quanto aos dados clínicos, avaliaram de forma independente as RMs de crânio em relação aos seguintes achados: presença de hipersinal difuso e excessivo (DEHSI), dilatação dos ventrículos laterais, hemorragia intracraniana, áreas de sinal anormal em núcleos da base e córtex, áreas de aspecto cístico, deformidades ventriculares, dilatação do espaço subaracnóideo, leucoencefalomalácia precoce e anormalidades corticais. RESULTADOS: Quarenta e um pacientes (91,1 por cento) apresentaram exame de RM anormal. Os achados mais comuns foram DEHSI (75,6 por cento) e dilatação dos ventrículos (42,2 por cento). A concordância interobservadores entre os dois experientes neurorradiologistas foi alta (κ > 0,60) para a maioria das alterações detectadas pela RM. O valor de kappa foi moderado (κ = 0,52) para alargamento do espaço subaracnoide e fraco (κ = 0,39) para DEHSI na substância branca. CONCLUSÃO: A avaliação qualitativa da maioria dos achados de imagem por RM de neonatos prematuros extremos foi considerada confiável, entretanto, a presença de DEHSI na substância branca demonstrou um grau de confiabilidade menor.


OBJECTIVE: The present study was aimed at evaluating the reliability of the qualitative visual assessment of brain abnormalities using conventional brain MRI in extremely preterm infants. MATERIALS AND METHODS: A cohort of 45 consecutive infants with gestational age of 30 weeks or less (median of 27 weeks, ranging from 25 to 30 weeks) was enrolled in this study. Two independent, experienced neuroradiologists blindly reviewed MRI studies of the infants' brain for diffuse and excessive high-signal intensity (DEHSI), dilated lateral ventricles, intracranial hemorrhage, areas of abnormal signal in the basal ganglia and cortex, cyst-like areas, ventricular deformities, enlargement of subarachnoid spaces, early leukoencephalomalacia, and cortical abnormalities. RESULTS: Forty-one patients (91.1 percent) presented abnormalities at MRI. The most common findings were DEHSI in the white matter (75.6 percent) and ventricular dilatation (42.2 percent). The interobserver agreement was high (κ > 0.60) for most of the abnormal MRI findings. The kappa statistic values were moderate for enlargement of the subarachnoid space (κ = 0.52) and was only low for DEHSI in the white matter (κ = 0.39). CONCLUSION: Conventional MRI seems to be a reliable method for evaluating the most common brain abnormalities in extremely premature infants; however, the presence of DEHSI in the white matter demonstrated to be is a less reliable finding.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Hipóxia Encefálica , Hipóxia Encefálica/diagnóstico , Recém-Nascido Prematuro/crescimento & desenvolvimento , Reprodutibilidade dos Testes , Hipóxia/diagnóstico , Cérebro/anormalidades , Diagnóstico por Imagem , Imageamento por Ressonância Magnética
5.
Rev. paul. pediatr ; 28(2): 155-161, jun. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-551686

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a aplicação do protocolo do Centers of Disease Control (CDC, 2002) quanto à profilaxia da sepse neonatal precoce por Streptococcus do grupo B (SGB). MÉTODOS: Estudo retrospectivo com revisão de prontuários de 125 gestantes colonizadas pelo SGB e 133 recém-nascidos, no período de janeiro/2003 a dezembro/2006. A conduta intraparto foi considerada correta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia pelo menos quatro horas antes do parto, ou quando não recebia, mas era submetida a parto cesáreo eletivo. A conduta intraparto foi considerada incorreta quando a gestante recebia antibioticoprofilaxia menos de quatro horas antes do parto, a prescrição antibiótica estava incorreta ou quando não havia profilaxia prescrita. RESULTADOS: A prevalência de colonização materna pelo SGB foi de 4,7 por cento. A época de coleta do swab vaginal/retal variou entre 14 e 40 semanas de gestação, com média de 32 semanas. Das gestantes colonizadas, 54 (43 por cento) receberam conduta intraparto correta. Dos 133 recém-nascidos estudados, 95 (71 por cento) receberam avaliação diagnóstica corretamente, 17 (13 por cento) evoluíram com sepse clínica e um (0,75 por cento) apresentou sepse comprovada. A incidência de sepse foi maior em recém-nascidos cujas mães não receberam profilaxia intraparto corretamente, porém esta associação não apresentou diferença estatística significativa (18 versus 7 por cento, p>0,05). CONCLUSÕES: Apesar de o protocolo para prevenção de sepse precoce pelo SGB estar implementado na instituição, ainda é possível observar falhas na profilaxia intraparto materna. Essas falhas representam oportunidades perdidas na prevenção da sepse precoce pelo SGB.


OBJECTIVE: To evaluate the use of the guidelines of the Centers of Disease Control (CDC, 2002) regarding the prophylaxes of group B Streptococcus (GBS) early onset neonatal sepsis. METHODS: We conducted a retrospective study by chart review of 125 pregnant women colonized by GBS and 133 neonates born at a 3rd level maternity hospital, from January/2003 to December/2006. The intrapartum management was deemed correct when pregnant women were given prophylactic antibiotic at least four hours before delivery or when they did not receive medication but were submitted to elective cesarean section. The intrapartum management was considered incorrect when the pregnant woman was given antibiotic prophylaxis less than four hours before delivery, when the antibiotic prescription was inadequate or no prophylaxis had been prescribed. RESULTS: The prevalence of maternal colonization by GBS was 4.7 percent. The time when the vaginal/rectal swab was collected ranged between 14-40 (mean 32) weeks of gestation. Among the colonized mothers, 54 (43 percent) received correct intrapartum management. Among 133 studied infants, 95 (71 percent) received a correct diagnosis; 17 (13 percent) developed clinical sepsis and one (0.75 percent) had proven bacterial sepsis. The incidence of sepsis was higher in infants whose mothers did not receive a correct intrapartum prophylaxis, but this difference was not significant (18 versus 7 percent, p>0.05). CONCLUSIONS: Although the guidelines to prevent perinatal GBS disease are in place, there are flaws in the intrapartum prophylaxis and in infants' evaluation. These flaws represent missed opportunities to prevent early onset GBS sepsis.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Antibioticoprofilaxia , Sepse , Streptococcus agalactiae , Fidelidade a Diretrizes
6.
Rev. paul. pediatr ; 27(2): 168-172, jun. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-518189

RESUMO

OBJETIVO:Determinar a incidência dos eventos adversos atribuíveis à exsanguíneotransfusão ocorridos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e sua associação com a gravidade clínica do paciente. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo todos os recém-nascidos internados com diagnóstico de doença hemolítica perinatal por aloimunização Rh em uma unidade neonatal no período de dez anos. Os pacientes foram separados em dois grupos de acordo com o quadro clínico anterior à exsanguíneotransfusão e calculou-se o risco relativo para cada evento adverso entre os grupos. RESULTADOS: 300 recém-nascidos foram internados com diagnóstico de anemia hemolítica por aloimunização Rh durante o período do estudo. Desses, 143 foram submetidos a 207 exsanguíneotransfusões, sendo que 93 (65 por cento) realizaram apenas um procedimento. A principal indicação da exsanguíneotransfusão foi a velocidade de hemólise (57 por cento). A incidência de eventos adversos foi 22,7 por cento e a mortalidade associada ao procedimento ocorreu em 0,7 por cento dos pacientes. Os eventos adversos, em sua maioria, foram assintomáticos e o mais comum foi a plaquetopenia. Os pacientes do Grupo 2, que apresentarem icterícia associada a outros agravos clínicos antes do procedimento, tiveram um risco 2,1 vezes maior de apresentar eventos adversos graves (RR: 2,1; IC 95 por cento: 1,3-3,4). Houve apenas um óbito relacionado ao procedimento no período. CONCLUSÕES: Apesar de a exsanguíneotransfusão ser um procedimento frequentemente utilizado em casos de hiperbilirrubinemia grave, é alta a incidência de eventos adversos a ela relacionada, principalmente se a condição clínica do paciente for instável antes do procedimento.


OBJECTIVE:To determine the incidence of adverse events associated with exchange-transfusions performed during the past ten years and to evaluate if there is association between the severity of patient's clinical condition before the procedure and the incidence of adverse events. METHODS: All infants admitted to treat hemolytic disease secondary to Rhesus Alloimunoization in the Neonatal Intensive Care Unit were enrolled in the study. Patients were divided into two groups: Group 1, neonates admitted solely for asymptomatic hyperbilirubinemia before the exchange transfusion; Group 2, neonates with other medical conditions besides the hemolytic jaundice. Incidence of adverse events was determined, as well as the relative risk of each adverse event. RESULTS: 300 newborn infants with Rh hemolytic jaundice were studied. A total of 143 patients underwent 207 exchange transfusions. The rate of increase in the serum bilirubin levels (>0,5mg/dL/hour) was the main indication for exchange transfusion. Adverse events occurred in 22.7 percent of the cases and the mortality rate was 0.7 percent. The majority of adverse events were asymptomatic, and low platelet count was the most frequent one. The incidence of serious adverse events (bradycardia or heart arrhythmias and thrombocytopenia) was 2.1 times higher in Group 2 than in Group 1 (RR: 2.1; CI: 95 percent 1.3-3.4). There was one death during the study period associated to the procedure. CONCLUSIONS: Although exchange transfusion is a frequent procedure for treating severe neonatal hyperbilirubinemia, the incidence of adverse events is high, especially if patients' clinical condition is unstable before the procedure.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Anemia Hemolítica , Assistência Perinatal , Transfusão de Sangue/efeitos adversos , Eritroblastose Fetal , Isoimunização Rh
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(2): 166-170, Mar.-Apr. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BVSAM | ID: lil-480603

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a incidência e o tipo de erros médicos em uma unidade de terapia intensiva neonatal e a relação entre o erro e o estado clínico do paciente. MÉTODOS: Revisamos os prontuários médicos, durante os primeiros 7 dias de hospitalização, de todos os recém-nascidos de alto risco admitidos por um período de 3 meses. RESULTADOS: Setenta e três pacientes foram admitidos durante o período de estudo. A média de peso de nascimento foi de 2.140 g (640-5.020 g), e a idade gestacional média foi de 34 semanas (25-40 semanas). Dos 73 prontuários analisados, 40 (55 por cento) apresentaram um ou mais erros. Um total de 365 dias de hospitalização foi analisado, e 95 erros médicos foram detectados (um erro por 3,9 dias de hospitalização). O erro mais freqüente esteve associado com uso de medicamentos (84,2 por cento). Uso de procedimentos terapêuticos (medicamentos, fototerapia, etc.) sem prescrição adequada no prontuário do paciente (erro de comissão) representou 7,4 por cento dos erros, e a incidência de erros de omissão foi de 8,4 por cento. A incidência de erros médicos foi significativamente maior em recém-nascidos com idade gestacional menor. CONCLUSÕES: A incidência de erros no cuidado de recém-nascidos de alto risco é elevada. Deve-se incentivar estratégias para melhorar a educação de profissionais da saúde envolvidos no cuidado e o desenvolvimento da cultura local, divulgando algoritmos claros e acessíveis para orientar o comportamento quando há ocorrência de erros.


OBJECTIVE: To determine the incidence and type of medical errors in a newborn intensive care unit and the relationship between the error and the patient's clinical status. METHODS: We reviewed the medical charts, during the first 7 days of hospitalization, of all high-risk newborn infants admitted for a period of 3 months. RESULTS: Seventy-three patients were admitted during the study period. Their mean birth weight was 2,140 g (640-5,020 g) and mean gestational age was 34 weeks (25-40 weeks). Of 73 medical charts analyzed, 40 (55 percent) had one or more errors. A total of 365 days of hospitalization was analyzed and 95 medical errors were detected (one error per 3.9 days of hospitalization). The most frequent error was associated with medication use (84.2 percent). Use of therapeutic procedures (drugs, phototherapy, etc.) without proper prescription in the patient's chart (commission error) accounted for 7.4 percent of the errors, and incidence of omission errors was 8.4 percent. Incidence of medical errors was significantly higher in newborn infants with lower gestational age. CONCLUSION: Incidence of errors in the care of high-risk newborn infants is elevated. Strategies to improve education of health professionals involved in the care and development of local culture by disseminating clear, accessible algorithms to guide behavior when errors occur must be encouraged.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Erros de Medicação/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos de Coortes , Incidência , Erros de Medicação/classificação , Índice de Gravidade de Doença
8.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(3): 253-258, May-June 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-454883

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a eficácia terapêutica de um sistema de fototerapia microprocessada que utiliza diodos emissores de luz (Super LED) de alta intensidade no tratamento da hiperbilirrubinemia em recém-nascidos prematuros. MÉTODOS: Ensaio clínico, randomizado e controlado, utilizando a fototerapia Super LED no grupo experimental e duas fototerapias halógenas no grupo controle. A randomização foi realizada em blocos e estratificada por peso de nascimento. A duração da fototerapia e a queda nos níveis séricos de bilirrubina total nas primeiras 24 horas de tratamento foram os principais desfechos analisados. RESULTADOS: Foram estudados 88 recém-nascidos, 44 no grupo da fototerapia Super LED e 44 no grupo da fototerapia halógena. As características demográficas da população foram semelhantes nos dois grupos. O nível sérico médio inicial de bilirrubina no grupo do Super LED (10,1±2,4 mg por cento) foi semelhante ao do grupo que recebeu fototerapia halógena (10,9±2,0 mg por cento). A queda percentual na concentração sérica de bilirrubina total nas primeiras 24 horas de tratamento foi significativamente maior (27,9 versus 10,7 por cento, p < 0,01), e a duração do tratamento foi significativamente menor (36,8 versus 63,8 h, p < 0,01) no grupo do Super LED do que no grupo que recebeu fototerapia halógena. Após 24 horas de tratamento, um número significativamente maior de recém-nascidos recebendo fototerapia Super LED atingiu níveis de bilirrubina que permitiram a suspensão da fototerapia (23 versus 10, p < 0,01). CONCLUSÕES: Os resultados demonstram que a eficácia da fototerapia Super LED é significativamente maior do que a da fototerapia halógena no tratamento da hiperbilirrubinemia de recém-nascidos prematuros.


OBJECTIVES: To evaluate the efficacy of a microprocessed phototherapy (PT) system with five high intensity light emitting diodes (Super LED) for the treatment of neonatal hyperbilirubinemia of premature infants. METHODS: Randomized clinical trial using Super LED phototherapy in the study group and twin halogen spotlight phototherapy in the control group. A stratified blocked randomization, based on birth weight, was performed. The duration of phototherapy and the rate of decrease of total serum bilirubin (TSB) concentration in the first 24 hours of treatment were the main outcome measures. RESULTS: We studied 88 infants, 44 in the Super LED group and 44 in the halogen spotlight PT group. The demographic characteristics of the patients in both groups were similar. Infants in the Super LED group had a similar mean initial serum bilirubin level (10.1±2.4 mg percent) to those receiving halogen spotlight treatment (10.9±2.0 mg percent). After 24 hours of treatment, the decrease in total serum bilirubin levels was significantly greater in the Super LED group (27.9 vs. 10.7 percent, p< 0.01) and duration of phototherapy was significantly shorter in this group (36.8 h vs. 63.8 h, p < 0.01). After 24 hours of treatment, a significantly greater number of patients receiving Super LED phototherapy had reached serum bilirubin concentrations low enough to allow withdrawal of treatment (23 vs. 10, p < 0.01). CONCLUSIONS: Our results demonstrate that the efficacy of Super LED phototherapy for treating hyperbilirubinemia in premature infants was significantly better than halogen phototherapy.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Bilirrubina/sangue , Hiperbilirrubinemia Neonatal/terapia , Fototerapia/instrumentação , Estudos de Casos e Controles , Recém-Nascido Prematuro , Fototerapia/métodos , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(5): 371-376, Sept.-Oct. 2006. graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS, BVSAM | ID: lil-438355

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a aplicação do Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) como um instrumento capaz de quantificar a utilização de tecnologias nas práticas assistenciais de unidades de terapia intensiva neonatal, no sentido de detectar variações nos cuidados ao recém-nascido de alto risco. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional prospectivo descritivo da intensidade de tecnologias em duas unidades de terapia intensiva neonatal, sendo uma pública e uma privada. O NTISS foi calculado diariamente até a alta ou óbito dos recém-nascidos prematuros com idade gestacional igual ou inferior a 32 semanas de idade gestacional. Obtivemos dados sobre as condições clínicas pré-natais, de nascimento, da admissão e das morbidades apresentadas durante a internação. O ajuste de risco dos recém-nascidos prematuros foi obtido por meio do Score for Neonatal Acute Physiology, Perinatal Extension, Version II (SNAPPE-II). Para a análise descritiva, realizamos testes t de Student, qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney/Wilcoxon. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa. RESULTADOS: Foram avaliados 44 recém-nascidos admitidos na unidade pública e 52 na unidade privada. Na admissão, o escore de gravidade (SNAPPE-II) e o NTISS total foram estatisticamente semelhantes em ambas as unidades. A curva de utilização de tecnologias apresentou padrão de queda gradual e progressiva para as duas unidades até o 31° dia. A partir desse dia, enquanto a unidade privada manteve a tendência de queda, a unidade pública mostrou um incremento significativo do NTISS total. Os pacientes da unidade pública desenvolveram mais morbidades do que os da unidade privada. CONCLUSÃO: Pacientes com quadros clínicos semelhantes podem ser tratados com diferentes intensidades de utilização de tecnologias. Isso pode ter impacto direto em morbidades e em custos assistenciais. O NTISS permitiu a monitorização da assistência e demonstrou ser um instrumento capaz de detectar...


OBJECTIVE: To assess the use of the Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) as a tool to quantify the use of technology in neonatal intensive care units, in order to detect discrepancies in the care provided to high-risk newborn infants. METHODS: Prospective, descriptive, observational study about the use of technology in two neonatal intensive care units (one public and one private). The NTISS was calculated on a daily basis up to the discharge or death of preterm newborns with gestational age equal to or less than 32 weeks. We gathered data about prenatal clinical conditions, birth characteristics, and conditions on admission to the intensive care unit, as well as about the morbidities developed during the hospital stay. The risks of preterm newborns were adjusted by means of the Score for Neonatal Acute Physiology, Perinatal Extension, Version II (SNAPPE-II). Student's t test, chi-square test, Fisher's exact test, and the Mann-Whitney/Wilcoxon's test were used for the descriptive analysis. The study was approved by the local Research and Ethics Committee. RESULTS: We assessed 44 newborn infants from the public intensive care unit and 52 from the private one. On admission, the severity score (SNAPPE-II) and the overall NTISS were statistically similar in both care units. The curve for the use of technology showed a gradual and progressive decreasing pattern in both care units up to the 31st day. Thereafter, there was a continuous downward trend in the private care unit, but a significant increase in the overall NTISS in the public care unit. The patients from the public care unit developed more morbidities than those from the private unit. CONCLUSION: Patients with similar clinical pictures can be treated with different levels of technological resources. This may have a direct impact on morbidities and on healthcare costs. The NTISS allowed monitoring healthcare and proved efficient in detecting discrepancies in practices that could...


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Recém-Nascido Prematuro , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/normas , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Avaliação da Tecnologia Biomédica/normas , Índice de Apgar , Idade Gestacional , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/economia , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação , Triagem Neonatal , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Avaliação da Tecnologia Biomédica/estatística & dados numéricos
10.
Rev. enferm. UERJ ; 14(2): 221-225, abr.-jun. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF, BVSAM | ID: lil-433040

RESUMO

Reconhecida como a mais importante medida de prevenção no controle das infecções hospitalares, a lavagem das mãos há muito vem sendo estimulada nos hospitais. Este estudo objetivou analisar a prática da lavagem das mãos pelos profissionais de saúde, mediante ações lúdico-educativas sobre o tema. Em maio de 2003, foi realizado o Dia Nacional de Controle de Infecções Hospitalares, no Instituto Fernandes Figueira, Rio de Janeiro. Durante esse evento, uma pia foi montada especialmente para os participantes realizarem a lavagem básica das mãos. Através de método observacional estruturado, foram observados 50 profissionais, em caráter voluntário. São resultados: baixo desempenho técnico, com inobservância da retirada de adornos (84%) e aplicação do sabão líquido sem que as mãos estivessem molhadas (56%). A maioria (80%) utilizou tempo superior ao recomendado (15 segundos), não realizando a lavagem de forma completa (54%). Concluiu-se que, apesar das freqüentes campanhas educativas e oferta de produtos adequados, os profissionais não realizam a técnica a contento.


Assuntos
Humanos , Educação Continuada , Infecção Hospitalar/prevenção & controle , Desinfecção das Mãos , Promoção da Saúde , Brasil , Observação
11.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(1,supl): s111-s118, mar. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS, BVSAM, BVSAM | ID: lil-406278

RESUMO

OBJETIVO: Este trabalho apresenta uma revisão da literatura sobre os indicadores epidemiológicos e a estrutura organizacional da assistência perinatal no sistema de saúde brasileiro, enfatizando os aspectos ligados aos neonatos com peso ao nascer < 1.500 g (muito baixo peso ao nascer). FONTES DE DADOS: Foram pesquisadas as bases de dados MEDLINE, Lilacs e SciELO no período 1990-2004, buscando artigos sobre indicadores de morbimortalidade neonatal. Utilizamos ainda documentos do Ministério da Saúde e informações das bases de dados vitais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). SíNTESE DOS DADOS: A partir da década de 90, a maior visibilidade dos óbitos em recém-nascidos e os alarmantes índices de mortalidade materna foram responsáveis pela inclusão das estratégias de organização da atenção à gestante e ao recém-nascido na agenda de prioridades das políticas de saúde. Entretanto, a análise da atenção ao prematuro em nosso meio revela a persistência da falta de uniformidade na cobertura e confiabilidade dos registros sobre nascimentos, óbitos e utilização de serviços. Encontramos ainda dificuldades de acesso em função da oferta insuficiente de serviços, especialmente os de maior complexidade, e desafios importantes para superar situações de insuficiência quantitativa e qualitativa de recursos humanos. CONCLUSÕES: A redução da morbimortalidade entre os prematuros exige atuação mais efetiva e abrangente na perspectiva perinatal, incluindo o compromisso com a atenção interdisciplinar após a alta. A ampliação de leitos de terapia intensiva neonatal deve visar a constituição de centros perinatais plenos, evitando tanto a superlotação nas unidades de terapia intensiva neonatal quanto a pulverização dos recursos em unidades não resolutivas. A integração dos serviços, a implantação de sistema de monitoramento e a avaliação das práticas assistenciais devem ser igualmente priorizadas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido Prematuro , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Assistência Perinatal , Brasil/epidemiologia , Incidência
12.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 4(4): 359-366, out.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BVSAM, BVSAM | ID: lil-393384

RESUMO

OBJETIVOS: descrever o uso da fototerapia na prática clínica diária pelos profissionais de saúde das maternidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. MÉTODOS: chefes de serviço, médicos e profissionais da área de enfermagem de 17 maternidades públicas foram entrevistados sobre questões operacionais relacionadas ao manuseio das fototerapias em seus serviços. RESULTADOS: oitenta e nove profissionais de saúde foram entrevistados. Setenta e quatro por cento dos médicos afirmaram a existência de uma rotina escrita para o tratamento da icterícia neonatal em seu serviço, havendo, porém, grande variabilidade nas respostas quanto às condutas adotadas, inclusive entre profissionais de uma mesma unidade; 74 por cento dos médicos prescrevem fototerapia profilática e 64 por cento afirmaram aumentar a taxa hídrica durante o tratamento. A distância utilizada entre o recém-nascido e a fonte luminosa variou de 20 a 70 cm. Metade dos entrevistados afirmou que não havia uma rotina para a verificação da irradiância durante a fototerapia. Observou-se enorme variação nos níveis séricos de bilirrubina utilizados para a indicação de fototerapia e exanguineotransfusão. CONCLUSÕES: os resultados sugerem que não existe um consenso entre os profissionais de saúde quanto ao uso da fototerapia, sendo que algumas práticas adotadas rotineiramente podem diminuir a eficácia do tratamento.


Assuntos
Recém-Nascido , Fototerapia , Icterícia Neonatal , Prática Profissional
13.
J. Health Sci. Inst ; 22(1): 31-36, jan.-mar. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389317

RESUMO

Introdução - Este estudo teve como objetivo avaliar o conteúdo energético do leite humano oferecido a recém-nascidos prematuros nas maternidades do município do Rio de Janeiro. Realizou-se um corte transversal para coleta de amostras de leite humano administrado aos recém-nascidos prematuros com peso inferior ou igual a 15OOg. Métodos - Foram avaliadas 100 amostras de leite humano em seis maternidades do município do Rio de Janeiro, totalizando 600 amostras. As amostras de leite humano da própria mãe ou de pooi foram coletadas no momento da administração ao prematuro. O conteúdo energético do leite humano foi estimado a partir da medida do crematócrito segundo a descrição de Lucas et al.(1978). Foram avaliadas amostras de leite humano oferecidas a 88 prematuros internados em seis maternidades. O peso médio dos recém-nascidos foi de 1183 ± 271g, a idade gestacional de 30.7 ± 2.4 semanas e a média do tempo de vida põs-natal foi de 21.5 ± 16 dias. Resultados - Observou-se enorme variação no conteúdo energético das amostras de leite humano (média de 55 ± 7.8 kcal/dl, com variação de 40-90 kcal/dl). Destas amostras, 32.7por cento apresentaram conteúdo energético inferior a 50 kcal/dl e apenas 9.2por cento apresentaram teor energético maior do que 67 kcal/dl. Grande parte das amostras (47.3por cento) apresentaram conteúdo energético entre 51-60 kcal/dl. O teor de gordura variou de 1 à 10por cento, com média de 3.5 ± 1.2 por cento. Conclusões - O leite humano oferecido a recém- nascidos prematuros nas maternidades estudadas apresentou conteúdo energético inferior ao recomendado na literatura.(au)


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Colostro , Dieta , Recém-Nascido Prematuro , Leite Humano , Nutrição do Lactente , Brasil
14.
J. pediatr. (Rio J.) ; 78(4): 261-268, jul.-ago. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-322733

RESUMO

Objetivo: o presente artigo tem por objetivo revisar a literatura e discutir a questão do erro médico em pacientes hospitalizados, enfocando sua conceituação. incidência, fatores predisponentes e mecanismos de prevenção. Aborda, em especial, erros e eventos adversos com drogas envolvendo recém-nascidos e pacientes pediá-tricos.Métodos: revisão bibliográfica utilizando banco de dados Medline, selecionando-se aqueles com informações atuais e relevantes.Resultados: mesmo assumindo que a notificação do erro médico não ocorre em um grande número de eventos, é importante notar que sua incidência é muito maior do que julgamos. Só nos EUA, cerca de um milhão de pacientes por ano são vítimas de erros médicos e eventos adversos com drogas. Segundo recente metanálise, esta é,hoje, a quarta causa de morte nos EUA. Em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica, nas quais é grande a complexidade e a freqüência de procedimentos, a ocorrência de erros é maior. Estima-se que quinze por cento das internações em unidades de terapia intensiva neonatal sejam acompanhadas de erro médico. A maioria destes erros acontece durante o período noturno, e envolve administração incorreta de droga (35por cento) e erro na interpretação da prescrição (26por cento). Fatores ambientais (barulho, calor), psicológicos (tédio, ansiedade, estresse) e fisiológicos (fadiga, sono) contribuem para a ocorrência de erros. Recente estudo revela que após um plantão de 24 horas, sem dormir, o desempenho psicomotor de um profissional de saúde é semelhante ao de um indivíduo legalmente bêbado (nível sérico alcoólico maior ou igual a 0,08 por cento). Conclusões: mesmo em profissionais conscientes, erros sãoacompanhantes inevitáveis da condição humana. A prevenção de erros deve basear-se na busca de causas reais, que geralmente incluem erros no sistema de organização e implementação do serviço. Erros devem ser aceitos...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Criança , Pacientes Internados , Erros Médicos
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(supl.1): S71-S80, jul. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-299211

RESUMO

Objetivo: rever a literatura atual sobre o tratamento da icterícia neonatal, enfocando os aspectos práticos para pediatras e neonatologistas. Método: foi utilizada extensa revisão bibliografica associada à experiência do autor neste campo de investigação. Resultado: a icterícia neonatal é sem dúvida, a patologia mais frequentemente encontrada em recém-nascidos. Entretanto, diversos fatores tais como história obstétrica materna e o parto, bem como a história neonatal devem ser analisados antes que a terapêutica seja instituída. Progressos significativos foram feitos nos últimos anos com relação ao tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal. Esta revisão aborda pesquisas recentes sobre o mecanismos de ação, indicação e aspectos práticos sobre o uso da fototerapia. Revisa, a luz da literatura atual, a exanginotransfusão e o uso de drogas no tratamento de icterícia neonatal. Conclusão: um maior conhecimento acerca de mecanismos de ação da luz sobre a molécula de bilirrubina, aliado ao desenvolvimento de novos e mais eficazes modelos de fototerapia tem permitido um tratamento menos invasivo do recém-nascido ictérico. Fototerapias de alta intensidade, aliadas a drogas que diminuem a produção de bilirrubina, tem possibilitado uma redução considerável no uso da exanguineotransfusão no tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Icterícia Neonatal
17.
Rio de Janeiro; s.n; 1998. 151 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-336890

RESUMO

O objetivo desta tese é descrever uma nova modalidade de fototerapia (BILIBERCO) e compará-la com aparelhos convencionais de fototerapia equipadas com lâmpadas fluorescentes brancas e azul especial (special blue).Resultados: A irradiância média emitida pela fototerapia "Americana"(22,2uw/cm2/nm) foi significantemente maior do que a emitida pelo BILIBERCO (19,1um/cm2/nm) e fototerapia "Convencional" (4,1uw/cm2/nm). Após 12 e 24 horas de tratamento, a queda na concentraçäo sárica de bilirrubina foi significantemente maior naqueles pacientes que receberam fototerapia "Americana" e BILIBERCO do que naqueles submetidos a fototerapia "convencional". Após 24 horas de tratamento, um número significantemente maior de recém-nascidos tratados com fototerapia "Americana (n=8)" e BILIBERCO (n=10) atingiram níveis séricos de bilirrubina maior ou igual 10mg por cento. Nenhum dos pacientes tratados com fototerapia "Convencional" atingiu nível sérico de bilirrubina maior ou igual 10mg por cento durante as primeiras 24 horas de tratamento. Os resultados desse estudo sugerem que é possivel, utilizando-se lâmpadas fluorescentes brancas, comumente encontradas no mercado nacional, administrar fototerapia de alta intensidade a recém-nascido ictéricos. Conclusäo: a eficácia de BILIBERCO é semelhante a de fototerapias que utilizam lâmpadas fluorescentes importadas, específicas para o tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal ("special Blue" lamps) e é significantemente maior do que aquelas fototerapias convencionais equipadas com lâmpadas fluorescentes brancas.


Assuntos
Hiperbilirrubinemia , Icterícia Neonatal , Neonatologia , Fototerapia
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 73(supl.1): S33-S38, nov.-dez. 1997. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-220043

RESUMO

Este trabalho descreve os efeitos do óxido nítrico em recém-nascidos com hipertensäo pulmonar persistente. Estudamos 9 recém-nascidos com insuficiência respiratória grave caracterizada por hipoxemia acentuada e hipertensäo pulmonar. Em todos os recém-nascidos havia indicaçäo de utilizaçäo de oxigenaçäo de membrana com circulaçäo extra-corpórea (ECMO) e o índice de oxigenaçäo (OI) era superior a 25. O peso médio dos pacientes foi de 2648+-661g e a idade gestacional 36,4+-2,6 semanas. O óxido nítrico foi administrado em circuito em Y na linha inspiratória do circuito do respirador, de um tanque com 1000 ppm. As concentraçöes de NO e NO2 foram aferidas com monitores eletroquímicos (PACI e PACII-Draeger) na linha expiatória dos pacientes. O diagnóstico de hipertensäo pulmonar foi feito com base nos sinais clínicos e ecocardiográficos. A pressäo da artéria pulmonar foi estimada através de ecardiografia e o shunt pelo canal arterial e/ou forâmen oval confirmado por doppler colorido. Todos os pacientes mostraram uma melhora significativa na oxigenaçäo arterial após a administraçäo do óxido nítrico...


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Óxido Nítrico/efeitos adversos , Insuficiência Respiratória , Síndrome da Persistência do Padrão de Circulação Fetal/diagnóstico , Hipóxia
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 73(5): 293-8, set.-out. 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-211785

RESUMO

Objetivo: Analisar a percepçäo dos pais sobre a internaçäo de seus filhos em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal visando a suvsidiar a promoçäo de uma abordagem mais humana, mais individualizada, na assistência a recém-nascidos de risco. Métodos: Foi utilizadaa metodologia qualitativa através das técnicas de observaçäo participante, história de vida e entrevista semi-estruturada com 20 casais jovens, de classe sócio-econômica baixa, cujos filhos estavam internados em Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal de um hospital público. Resultados: A análise das entrevistas com os pais revela situaçöes de medo, angústia e estresse. O ambiente da Unidade de Tratamento Intensivo é novo e assustador, e as preocupaçöes dos casais säo muitas vezes bastante diferentes das dos profissionais de saúde ...


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/normas , Relações Pais-Filho , Percepção , Relações Profissional-Família , Neonatologia , Assistência Individualizada de Saúde
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